A 7ª edição do “Um dia de Cruzeiros no Rio” contou com uma mesa redonda que debateu entraves e estratégias da cidade do Rio de Janeiro para receber novos navios, entre preparação dos órgãos públicos, infraestrutura portuária e de toda a região, além da padronização no embarque e desembarques do transporte público e privado, como VLT, taxis e Uber.
Após o legado das Olimpíadas, a área do Porto Maravilha continua crescendo. Em novembro, a região recebe a Rio Star, roda-gigante que terá os mesmos moldes da London Eye, um grande atrativo turístico para a cidade. Cristina Fritsch, presidente da Abav-RJ, Mauricio Werner, da Riotur, Alexandre Gomes, diretor de Operações do Pier Mauá, e Rudolph Hasan, da Companhia de Desenvolvimento da Região do Porto, participaram do debate.
Alexandre Gomes, do Pier Mauá, por sua vez, acredita que todos perceberam que o turista que chega ao Rio não é de qualquer armadora ou do próprio porto. “O turista não é da MSC, não é da Costa, não é do Pier Mauá. O turista é da cidade. E todos começaram a sentir isso. Há alguns anos começamos a trabalhar de forma conjugada, com envolvimento total de diversos órgãos, como guardas municipais, Centro Presente, entre outros, e hoje já vemos as mudanças”, revelou Gomes.
A presidente da Abav-RJ, Cristina Fritsch, elogiou os aparelhos que o Rio de Janeiro ostenta para a chegada de turistas. “Eu costumo dizer que aqui no Rio de Janeiro temos dois aparelhos tão fantásticos: o Aeroporto Santos Dumont e o Porto Maravilha, duas áreas de embarques e desembarques dentro da cidade, com VLT ligando os dois terminais. Além disso, nenhum terminal marítimo da América do Sul tem um aeroporto internacional a 30 minutos, só o Rio de Janeiro”, destacou.
Fonte: Mercado e Eventos