7ª edição do “Um dia de Cruzeiros no Rio” contou com uma mesa redonda que debateu entraves e estratégias da cidade do Rio de Janeiro para receber novos navios, entre preparação dos órgãos públicos, infraestrutura portuária e de toda a região, além da padronização no embarque e desembarques do transporte público e privado, como VLT, taxis e Uber.

Após o legado das Olimpíadas, a área do Porto Maravilha continua crescendo. Em novembro, a região recebe a Rio Star, roda-gigante que terá os mesmos moldes da London Eye, um grande atrativo turístico para a cidade. Cristina Fritsch, presidente da Abav-RJ, Mauricio Werner, da Riotur, Alexandre Gomes, diretor de Operações do Pier Mauá, e Rudolph Hasan, da Companhia de Desenvolvimento da Região do Porto, participaram do debate.

Alexandre Gomes, do Pier Mauá, por sua vez, acredita que todos perceberam que o turista que chega ao Rio não é de qualquer armadora ou do próprio porto. “O turista não é da MSC, não é da Costa, não é do Pier Mauá. O turista é da cidade. E todos começaram a sentir isso. Há alguns anos começamos a trabalhar de forma conjugada, com envolvimento total de diversos órgãos, como guardas municipais, Centro Presente, entre outros, e hoje já vemos as mudanças”, revelou Gomes.

O diretor de Planejamento e Marketing da Riotur, Mauricio Werner, por sua vez, trouxe a ideia de que o turismo é uma atividade geradora de emprego e renda, algo que o Rio de Janeiro precisa no momento para se reinventar. “Nosso maior desafio é fortalecer a atividade turística com a solução da nossa cidade. É hora de fazer parcerias e convênios com todos os órgãos envolvidos. Montamos um grupo e fomos muito ágeis no planejamento de uma cidade que quer se desenvolver. A qualidade de serviços precisa ser melhorada, embora 96% dos turistas que nos visitaram pretendam voltar à cidade. Para a próxima temporada 2019/20, temos a previsão de um aumento de 10% no número de desembarques”, disse Werner.

A presidente da Abav-RJ, Cristina Fritsch, elogiou os aparelhos que o Rio de Janeiro ostenta para a chegada de turistas. “Eu costumo dizer que aqui no Rio de Janeiro temos dois aparelhos tão fantásticos: o Aeroporto Santos Dumont e o Porto Maravilha, duas áreas de embarques e desembarques dentro da cidade, com VLT ligando os dois terminais. Além disso, nenhum terminal marítimo da América do Sul tem um aeroporto internacional a 30 minutos, só o Rio de Janeiro”, destacou.

Fonte: Mercado e Eventos